Genthy o calor não está mole não e até os passeios na praia andam desanimadores...
Foi com este espírito que resolvemos buscar destinos mais frescos.
O passeio de hoje?
Cachoeira do Pitú em Cananéia
Cachoeira do Pitú em Cananéia
Sempre ouvi falar desta cachoeira mas nunca me dediquei em saber onde, exatamente, ficava. Sendo assim o jeito é pesquisar...
Busquei no google mapas e encontrei a rota!
Busquei no google mapas e encontrei a rota!
Agora é botar o pé na estrada e encontrar o "santo graal" do veranito que estamos passando em pleno outono: águas cristalinas e muiito frescas.
Na verdade existem duas formas de se chegar lá partindo aqui da Ilha.
Nós fizemos os dois trajetos: um na ida e outro na volta.
Como levantamos bem cedo pra aproveitar o dia fomos por dentro da Ilha e não pela estrada, assim o passeio seria completo.
Saímos do Boqueirão Norte e seguimos Beira-Mar, depois Estrada da Vizinhança até Pedrinhas e, de lá, o caminho pela praia até o porto da balsa no Boqueirão Sul.
E aqui algo que eu sempre falo: dirija com responsabilidade na praia. Lembre-se que lá é lugar de banhistas e não de carros!
E aqui algo que eu sempre falo: dirija com responsabilidade na praia. Lembre-se que lá é lugar de banhistas e não de carros!
Mas, como neste trecho da Ilha não existe outro caminho seguimos por lá mesmo.
Levamos quarenta minutos pra chegar na balsa e demos muita sorte dela já estar por lá.
A travessia até Cananéia foi rápida e agradável, como sempre.
Se você der sorte pode até avistar os botos.
Já em Cananéia seguimos até a saída e/ou entrada da cidade. Lá fizemos o retorninho e seguimos sentido balsa/continente!
E adivinhem!
Atravessamos mais uma vez de balsa sentido continente... À partir daí é só seguir a estrada, que é uma daquelas que sempre tem um morro lindo no horizonte.
Nesta estrada é bom ficar atento para a entrada, não há, praticamente, nenhuma sinalização.
Eu fui perguntando, afinal quem tem boca vai à Roma e não estava afim de ficar perdida por lá e perder o dia todo na estrada...
Depois que saímos da estrada o caminho é assim... Lindo, cheio de vegetação da mata atlântica, fresco e puro.
Só a estradinha já valeria o passeio. Mas, é claro, queremos é banho de cachoeira.
Até aqui já tínhamos rodado quase duas horas de carro mas é um passeio bem agradável, nem cansou.
Daqui foi mais uns 18 quilômetros e chegamos! \0/
Pra entrar pagamos cinco reais por pessoa, que é uma taxa de manutenção do lugar que oferece espaço para estacionamento de terra (em dias mais úmidos há muita chance de atolamento) e local para piquenique ou churrasco.
Depois de estacionar os carros bora seguir uma trilha bem curtinha que passa por cima do rio que se forma na cachoeira e segue por um bosque até a famosa Cachoeira do Pitú.
Logo já podemos avistá-la por entre as árvores. A molecada empolgada já partiu correndo pra saltar na água cristalina e nós fomos montar acampamento...
O lugar é bem roots e cheio de árvores que oferecem um ótimo abrigo para passar o dia.
Muitas famílias se reúnem em pequenos grupos e se espalham pelo bosque para lanchar, descansar e relaxar.
Já acomodados chegou a hora que eu mais adoro: explorar!
Enquanto a criançada já está pulando das pedras eu resolvo subir a cachoeira...
Na lateral, das pedras tem uma pequena trilha úmida e acidentada mas mais segura que subir pelas pedras escorregadias.
Um pouco mais acima a trilha acaba e só dá pra seguir pelas pedras mesmo mas aqui elas já estão bem mais secas... É só seguir com cuidado e atenção para evitar acidentes e curtir o rolê em segurança.
Enquanto subo vou cruzando com pequenas quedas d´água que se formam por todos os lados.
A vegetação é farta e a correnteza bem forte mas é bem fácil circular pelas pedras grandes e firmes que formam o lugar...
Depois de subir "toda-a-vida" olha onde cheguei!!!!
Este rio manso, calmo e de água escura é o início da cahoeira.
O lugar, além de lindo, tem uma energia indescritível... Pura paz!
Aproveitei a good vibe para meditar e agradecer a oportunidade de desfrutar deste lugar mágico.
Uns minutos por aqui ajudam qualquer um a repôr a energia e esquecer do corre-corre do dia-a-dia.
Agora bora descer porque o pessoal lá embaixo está me esperando.
E, por falar em lá embaixo, dá uma olhada no visual daqui de cima!!!
De babar né não?
Essa é a maior queda da cachoeira, tem mais ou menos quatro metros de altura e forma um tipo de poço cercado de pedras. Este poço é fundo e tem muitas pedras no chão de areia, há que se ter cuidado para se divertir por aqui.
Próximo à pedra em que as crianças estavam pulando deve ter um metro e oitenta de profundidade mas não tem pedras por lá...
De qualquer forma todo cuidado possível pois as pedras são bem escorregadias e a água escura dificulta a visibilidade das pedras que ficam no fundo, o que pode causar trombões, canelas roxas e até machucados piores. Responsabilidade é a palavra de ordem por aqui!
De qualquer forma todo cuidado possível pois as pedras são bem escorregadias e a água escura dificulta a visibilidade das pedras que ficam no fundo, o que pode causar trombões, canelas roxas e até machucados piores. Responsabilidade é a palavra de ordem por aqui!
Mas nem tudo são pedras!
Se você é menos aventureiro ou se está com criança pequena pode ficar tranquilo porque tem diversão pra vocês também...
A água que transborda do poço escorre pelas pedras e volta a virar rio. Um rio raso, de águas mansas e cristalinas. O fundo é de areia e de pedregulho em alguns trechos. Aqui dá pra nadar, relaxar e descansar em total segurança.
Se bater um espírito aventureiro você pode até caminhar pelo rio... É seguro e o visual lindo!
As copas das árvores se juntam e formam um tipo de corredor verde que protege o rio do sol e deixa a água suuuper gelada.
Muita água, caminhada e saltos depois é hora de partir, afinal temos duas horas de viagem até chegar em casa.
Depois de juntar toda a tralha e deixar o lugar bem limpinho nos despedimos da cachoeira de alma lavada e coração partido.
Na volta decidimos voltar pela estrada que, pelo horário, seria mais seguro do que pela praia.
O tempo de viagem é, praticamente, o mesmo só que sem ter que atravessar duas balsas e, ainda, percorrer a praia.
E o visual não deixa a desejar: Os morros que contornam o caminho são lindos e ficam ainda mais com a luz do sol do fim de tarde.
Quando chegamos em Iguape o sol ainda estava dando um show no céu...
O cenário perfeito para encerrar um dia perfeito!
Espero que tenham curtido tanto quanto nós... Até a próxima.